Branco

Branco

O velho narra uma história,
espreitando a janela.
Fria.

Abeirando-se da lareira.
Quente.

As aves repousam nos seus ninhos,
esperando a estação quente.
E o velho diz, alegremente,
que o Inverno é diferente...

É branco...

Lá fora o frio queima,
e a neve teima em desaparecer.
E as árvores, brancas mas nuas,
adereços vivos de paisagem viva,
dançam seguindo a criatividade do vento.

Ao relento, escuro...
Sob ambiente, claro...

E Branco.


Tiago

PS: Este é dos poemas mais antigos que tenho feito aqui no PC. Deve ter uns 6 ou 7 meses, mas já o considero muitoa ntigo por ter quase toda a certeza que durante este tempo escasso, a minha escrita evoluiu bastante.