Fúria
Tudo estava calmo, sereno. E tudo permaneceria calmo, e sereno. Mas isso não aconteceu. Porque a calma e a monotonia [a calma será assim tão monótona?] foram interrompidas pela fúria, soltada num berro pela natureza. Um ataque, fulminante. Uma vida a menos, para satisfação de ninguém. De alguém. De um animal que nem sentimentos têm.
Um urso pardo.
Os seus pensamentos cobertos por uma névoa parda, no limiar entre o preto e branco, uma mistura entre as cores do pêlo do panda. Porquê? porque é que o urso atacou a criança que teria um futuro brilhante pela frente, seifando-lhe a vida? Talvez porque a Natureza nem sempre é justa. E a sua fúria foi libertada num grito. O urso tinha uma mente parda e nublada. E não viu nada à frente. A não ser uma criança. E berrou, num grito de guerra que matou.
Tiago
PS: Um pequeno exercicio baseado nalguns docomentários acerca de ataques de ursos nas crianças.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
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2 comentários:
Bem, tou a ver que o meu comentário ao post "Fugir da Morte" não serviu de nada. xD
Enfim... Da próxima vez posta um texto mais alegre. :D
Continua! =}
Está prometido, Aliice ;D
Obrigado :)
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