sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Fúria

Fúria

Tudo estava calmo, sereno. E tudo permaneceria calmo, e sereno. Mas isso não aconteceu. Porque a calma e a monotonia [a calma será assim tão monótona?] foram interrompidas pela fúria, soltada num berro pela natureza. Um ataque, fulminante. Uma vida a menos, para satisfação de ninguém. De alguém. De um animal que nem sentimentos têm.

Um urso pardo.

Os seus pensamentos cobertos por uma névoa parda, no limiar entre o preto e branco, uma mistura entre as cores do pêlo do panda. Porquê? porque é que o urso atacou a criança que teria um futuro brilhante pela frente, seifando-lhe a vida? Talvez porque a Natureza nem sempre é justa. E a sua fúria foi libertada num grito. O urso tinha uma mente parda e nublada. E não viu nada à frente. A não ser uma criança. E berrou, num grito de guerra que matou.

Tiago

PS: Um pequeno exercicio baseado nalguns docomentários acerca de ataques de ursos nas crianças.

2 comentários:

Aliice. disse...

Bem, tou a ver que o meu comentário ao post "Fugir da Morte" não serviu de nada. xD

Enfim... Da próxima vez posta um texto mais alegre. :D

Continua! =}

Tiago Mendes disse...

Está prometido, Aliice ;D

Obrigado :)