domingo, 21 de outubro de 2007

Um Ponto de Luz

Um ponto de luz

Enquanto deambulava na margem do lago limítrofe que era maior que a França inteira, senti um ligeiro tremor de terra. Olhei para o mar e vi que este permanecia calmo. Mas, num instante, revoltou-se, e as ondas elevaram-se bem alto, fazendo-me recuar. E, efectivamente, o mar também recuava, mas depois avançava, e recuava de novo. As nuvens cobriram o céu, e a trovoada fez-se sentir. Começou a chover, e as ondas eram cada vez mais fortes! E, depois, tudo parou. Como se tivesse parado o tempo, as ondas hesitavam em avançar mas também não diminuíam. Tudo estava parado. Em "Stop". Olhei melhor e, afinal de contas, algo brilhava lá no fundo. Um ponto de luz no meio de um quase oceano. Era um nenúfar. Um nenúfar que simbolizava a paz. Um nenúfar que simbolizava a calma. E a paz. Então sorri, e a trovoada parou, as nuvens foram-se e as ondas recuaram. E o nenúfar subiu, e brilhou mais alto. Iluminou o mundo. Para sempre.

Tiago

PS: Tentei ilustrar uma tipica situação de história: Tudo bem - Tudo mal - Tudo bem. Obrigado ;)

4 comentários:

Anónimo disse...

e fez-se luuz! :P
*

Tiago Mendes disse...

Obrigado pela apreciação ;)

Aliice. disse...

Esse texto tá no Colinas não? o.O

By the way, está muito giro!

:D

Tiago Mendes disse...

Tá, tá! ;)

Obrigado.